Inicialmente, a avaliação do MEC era realizada somente nas instituições que houvesse programas de pesquisa ou pós graduação. No início da década de 90, o MEC passou a adotar o Sistema Nacional de Auto-avaliação, sendo esta avaliação voluntária, e seu desenvolvimento definido pela própria instituição. Em 1995, o MEC começa a avaliar as Instituições de Ensino Superior. Um ano depois, o credenciamento das instituiões passou a ser temporário. Em 2002 começa a visita da Comissão de Avaliadores, verificando as condições da instituição, avaliando os cursos e autorizando ou não a continuidade - ou criação - deles. E a partir de 2004, a lei 10.861 criou o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), o novo instrumento de avaliação do MEC.
Os principais quesitos que o MEC visualiza na biblioteca são:
Recursos humanos: Deve ser levado em conta o horário de funcionamento, tipo e quantidade de serviços e quantidade de usuários atendidos para saber a quantidade de pessoas que deve prestar serviços na biblioteca
Estudo de usuário: Regularmente, pode-se fazer entrevistas - ou aplicação de questionários - com os usuários, identificando suas expectativas em relação aos serviços prestados pela biblioteca. O bibliotecário de referência também deve estar quite dos interesses mais decorrentes.
Coleção: Deve-se levar em consideração as bibliografias básicas e complementares de cada curso e as publicações recentes. Segundo a demanda do usuário, deve ser adquirida certa quantidade de exemplares. As obras de referência devem ser constantemente atualizadas. Também é interessante ter em seu acervo materiais especiais, tais como Cds, Dvds, obras em Braille (que Fundação Dorina Norwill oferece a universidades, bibliotecas públicas e outras instituições gratuitamente), e audio-books. Importante também ter os acervos de periódicos científicos e comerciais regulares em suas assinaturas. A divulgação de portais que oferecem gratuitamente artigos científicos também é um ponto a mais para a Biblioteca.
Informatização do Acervo: O software de automação escolhido pela equipe acadêmica é de extrema importância para a avaliação da Biblioteca. Deve ser de fácil manuseio aos usuários, ao mesmo tempo em que atende as regras de catalogação e classificação da biblioteca.
Área física: A área da biblioteca deve ter iluminação natural, ventilação e temperatura adequados, e um bom projeto para futura ampliação do acervo. O que o MEC também leva em consideração é se o acervo é aberto ou fechado ao público. Com o acervo aberto, o usuário tem mais contato com os materiais, podendo se interessar por algo além do que traz em mente. Se este for o tipo de acervo escolhido, a segurança é primordial (através da aquisição de antenas anti-furto).
Posso dizer que o artigo é bem interessante, e dá um "resumão" de tudo o que o MEC exige da biblioteca.
PS: Ele me auxiliou bastante quando tivemos a visita deles ;)
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