segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Resumo do texto - Bibliometria na avaliação de periódicos científicos

Texto resumido: Bibliometria na avaliação de periódicos científicos, de Ana Gabriela Clipes Ferreira

A bibliometria surge no início do século para cobrir a necessidade da avaliação de atividades de produção e comunicação científica. Ela não é utilizada somente na área da Biblioteconomia e Ciência da Informação. A autora cita Figueiredo (1977) que diz que a bibliometria possui duas preocupações desde sua origem: análise da produção científica e busca de benefícios para as bibliotecas (desenvolvimento de coleções e gestão de serviços bibliotecários). Araújo (2006) completa que inicialmente a bibliometria foi utilizada para a medida de livros – quantidade de palavras existentes nos livros, e pasmem!, espaço ocupado pelos livros nas bibliotecas – e somente depois começou a voltar-se para outros formatos de produção, como artigos, e produtividade dos autores.

Sobre os Estudos de citações, a autora é muito feliz ao citar a pequena declaração de Meadows (1999), que resume, a meu ver, o estudo de citações: “Citar é remeter um trabalho a outro”, e completa com suas palavras “(... ) e assim esses documentos podem se relacionar”. Muitos trabalhos não têm a visibilidade que outros possuem, às vezes por causa da influência do autor na vida acadêmica, ou mesmo por seu trabalho ter sido indexado incorretamente.

As Leis da bibliometria são três: Lei de Bradford, Lei de Lotka e Lei de Zipf. A Lei de Bradford é também conhecida como Lei da Dispersão. Ela permite a avaliação e produtividade de uma área de concentração de uma publicação. Ela é voltada diretamente à produtividade dos periódicos. As revistas que possuem um maior número de artigos do mesmo assunto, têm maior relevância na área. A Lei de Lotka, por sua vez, volta-se à produtividade de autores: isto é, quanto mais se publica, mais parece ser fácil publicar outro trabalho; quanto mais interessante o resultado do trabalho de um autor, mais ele será visto na área acadêmica, mais reconhecimento ele terá e mais recursos serão oferecidos para a melhora de sua pesquisa. Finalizando, a Lei de Zipf, conhecida como Lei do menor esforço, é responsável pela medição de frequência de palavras em um texto.

Ferreira apresenta neste artigo os benefícios e vantagens de periódicos científicos eletrônicos. Armazenamento, download e facilidade de leitura são alguns deles. Na minha opinião, artigos eletrônicos são realmente bem mais digeríveis que livros – apesar de ultimamente ter lido bastante livros em formato e-book. Para quem trabalha em uma biblioteca universitária, o desespero é constante, quanto ao armazenamento principalmente rs... Felizmente, a maioria das revistas científicas, atualmente já possuem sua versão online, o que contenta bastante o estudo dos alunos – e também a verba da empresa.

Em 1955, Eugene Garfield publicou um novo modelo de classificação, para a contagem de citações. Ele explicou que este sistema de classificação, chamado de SCI (Science Citation Index) poderia ser utilizado para avaliar as coleções com base na frequência de citação.


Resumindo, a bibliometria contribui grandemente para as avaliações de periódicos científicos, através da análise de citações. 

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